
"Quando finalmente a ciência descobrir o centro do Universo, algumas pessoas ficarão surpresas em saber que não são." (anônimo)
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A rede Globo continua firme e imbatível como a rede de notícias mais antipática do país. A empresa que já boicotou os logotipos do grupo Sílvio Santos, estampados na camisa do Corinthinas, durante as transmissões dos seus jogos e que vira e mexe tira o foco de imagens de algumas marcas que aparecem ao fundo em suas reportagens, resolveu se superar. Um novo software usado por sua central de jornalismo elimina não só logotipos, marcas ou símbolos, mas cenários inteiros. No vídeo acima a emissora simplesmente apagou um hotel inteiro em Ipanema durante uma reportagem que tratava de um grupo contra a visita de Mahmoud Ahmadinejad ao país.
Para quem acompanha a Fórmula 1 já deve ter notado que a Globo não pronuncia o nome da equipe Red Bull Racing em nenhum momento, mas apenas RBR, outra omissão de informação.
Quando se trata de programas de suas concorrentes aí é que a empresa omite informações, mesmo. Alguém lembra de ter visto a emissora anunciar algum prêmio recebido por algum programa ou ator ou jornalista de alguma outra emissora? E entrevista com personalidades das principais concorrentes? Assistimos todos os dias os globais sendo entrevistados por todo tipo de programa das mais diferentes emissoras, enquanto isso a Globo só exibe reportagens com os seus contratados.
Não é coincidência o fato da emissora estar perdendo terreno para a Record, SBT e RedeTV. Essa mesmice e esse enclausuramento que a empresa se cerca faz com que seus espectadores busquem alternativas e novidades em outros canais.
Isso não vale apenas para a TV. O jornal O Globo e o portal globo.com não ficam atrás.
Assim como a poderosa 'deleta' marcas e cenários de suas reportagens, passou da hora da população começar a 'deletar' a emissora de suas opções de se informar.
Após a seleção francesa carimbar seu passaporte para a Copa do Mundo de 2010 com um gol irregular visto ao vivo por milhões de pessoas fica um questionamento: Por que não utilizar da tecnologia nos casos de lances duvidosos?
Se estivéssemos falando das eliminatórias para a Copa de 1930, mas não, o fato ocorreu num tempo em que a informação é em tempo real para todo o globo.
Um bom exemplo do uso da tecnologia pode ser visto no futebol americano. Quando uma equipe suspeita que foi prejudicada por um erro de arbitragem é solicitado um desafio e o juiz principal do jogo recorre à imagens de TV para definir o lance. Quando o erro é reconhecido o lance irregular é anulado.
Quando será que a FIFA se modernizará? Assistimos mudanças constantes nas regras do basquete e do vôlei, sempre com a finalidade de deixar o jogo mais atrativo, dinâmico e justo, enquanto a entidade máxima do futebol se mantem com sua política antiquada.
Há aqueles que defendem os erros de arbitragens. Dizem que parte do charme do futebol são as polêmicas geradas por falhas como essa.
Agora, o que dizer para os times que investem fortunas para montar uma boa equipe e ver um título ir por água abaixo por um erro de arbitragem? O que dizer para uma seleção que sonha disputar uma Copa do Mundo ver esse sonho se tornar um pesadelo por um erro de arbitragem?
E quando o erro de arbitragem é na verdade um ato de má fé por parte da autoridade em campo? Como proteger as equipes nesse caso?
Talvez quando o futebol deixar de ser atrativo devido a sua estagnação a FIFA acorde e tome medidas óbvias. Enquanto isso torceremos por nossos times e para que o olhos do senhor do apito esteja sempre apurado.