

A cada manifestação hostil do planeta Terra o ser humano se depara com um dos seus maiores medos: A impotência diante do incontrolável.
Em menos de dez anos testemunhamos três grandes catástrofes que trouxeram mortes, destruição, sofrimento e prejuízos exorbitantes.
Em 2004 o Tsunami que devastou a Indonésia deixou um saldo de mais de 220 mil vítimas, em 2005 o furacão Katrina matou aproximadamente mil pessoas e deixou cerca de 200 mil residências debaixo d'água e um prejuízo de bilhões de dólares.
Em 2010 a destruição veio em forma de Terremoto. No Haiti, país já tão sofrido devido à pobreza, a tragédia destruiu a capital do país, Porto Príncipe, e o número de mortes pode ultrapassar 100 mil pessoas.
O homem, acostumado a realizar façanhas como chegar à Lua, construir prédios com mais de 800 metros, governar o planeta com seu modelo capitalista em um sistema financeiro global, se torna insignificante diante da força da natureza.
O que devemos nos atentar é na iminência de uma catástrofe de âmbito mundial. Alertas científicos sobre o aquecimento global mostram que o planeta pode entrar em colapso em poucas décadas. Se dar assistência a países atingidos por desastres, hoje, é uma missão difícil, imaginemos um mundo em que o pânico estiver em todas as partes.
É tempo de pensarmos qual o futuro que queremos deixar para nossos filhos. O que ocorreu no Haiti pode não ser resultado de nossa predação do planeta, mas se continuarmos no passo em que estamos, não tardará para o planeta se manifestar mais furiosamente.
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