
O Sr. Abílio Diniz voltou a agitar o mercado varejista no país. Dessa vez não foi uma compra de fato, como ocorreu com o Ponto Frio, mas sim, uma fusão com a Casas Bahia. O processo ainda não está valendo, tudo vai depender da posição do CADE (Conselho Administrativo de Defesa Econômica) que vai avaliar o caso.
Com a fusão, o grupo, que já conta com as vendas do Extra Eletro e do recém comprado Ponto Frio, passaria a contar com as vendas da Casas Bahia, o que representaria hoje 20% do mercado de eletrodomésticos e bens duráveis. Isso pode ser bom ou pode ser ruim.
O cenário bom seria se o grupo utilizasse o seu poder de compra junto aos fornecedores e repassasse para os consumidores na forma de preços mais acessíveis. Mas para haver preços mais baixos é necessário haver concorrência, uma regra simples do mercado.
O cenário ruim seria se a concorrência perdesse totalmente o poder de compra e ficasse sem condições de fazer frente aos preços do grupo. Com isso os consumidores perderiam as opções de compra.
Ficaremos na torcida para que a decisão do Cade seja em prol do consumidor, seja aprovando ou não a fusão.
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